sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Simples assim (Yullemi Paulo S. Pinto)

Quando a conheci foi um pouco estranho, pois eu a olhei e ela também me olhou, e nos demos tchau.


Sim, foi assim que a conheci. Sim, eu digo a conheci por que de algum modo sabia que ela não seria apenas uma pessoa estranha que teria encontrado em um lugar qualquer.

Lembro-me de que naquele dia, nos poucos segundos em que olhei seu lindo rosto de pele clara, sua boca que parecia ter sido desenhada e um nariz... é... o nariz não era a coisa mais perfeita do mundo, mas não fez diferença, pois já estava encantado com os seus olhos grandes e negros que me olharam com uma firmeza....

Senti a coisa mais estranha que tinha sentido até aquele momento em minha vida; eu quase curvei minha cabeça, eu sentia algo quente e desesperador, era como se ela pudesse ver por dentro de mim, ver os meus defeitos, ver por trás de toda a casca quem era eu.

Um comentário:

  1. Yullemi traz aquela sensação que muita gente explica como o encontro de duas almas antigas que já se conheciam, mas cujas personalidades atuais não registram uma a outra. Um "déja vu" ótimo de se ter, não é?

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