sexta-feira, 5 de outubro de 2012

O equilíbrio (Wellaine de Lima)

O Equilíbrio


A emoção e razão, apesar de tão distintas, são farinha do mesmo saco, pois vêm do mesmo lugar.

A emoção é peculiar, pois, apesar de intangível, mexe com toda a nossa estrutura, nos entorpece com a droga mais delirante, a adrenalina. O engraçado é que a explicação para tudo é a razão que nos dá, porém, sua própria existência é “abstrata” enquanto diz que a emoção é uma substância química que nos arrebata.

Nós, humanos, somos ditos privilegiados, pois somos racionais; eu diria mais: por sermos emocionais.

Não privilegio nem uma, nem outra. Aliás a razão não precisa de defesa, ela se explica, e a emoção (ah!, a emoção) se justifica.

A emoção ri, a emoção chora, faz caras e bocas... a razão... hum? Ela não tem expressão.

A loucura é a razão de tanta emoção! Entendeu? É, acho que isso não tem explicação.

Na verdade elas são uma fusão, afinal precisamos de amor e de sonhar, como Dom Quixote, mas também de pensar e raciocinar como Sancho Pança.

O doce equilíbio da alma, entre a razão e a emoção, duas crianças a brincar em nosso coração.

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